PAULO BARROSO
Compositor/Músico/Intérprete/Produtor de Áudio e Vídeo
Nascido em São Paulo – Capital, em 22/09/1952.
1967 – Aos 15 anos, começa o aprendizado autodidata de música e violão e durante anos toma aulas com professores e maestros. Começa a compor sob influências de Beatles e da Jovem Guarda;
1968 – Participa de conjuntos de baile (The Golden Sun in the Black World) e faz apresentações colegiais;
1969 – Continua a compor, agora sob influências da Bossa Nova, Tropicalismo e MPB;
1970 – Participa pela primeira vez do Festival da ACM – Associação Cristã de Moços, classificando-se para a final;
1971 – Inscreve-se novamente no mesmo festival e é premiado com o segundo lugar e melhor letra;
1972/1974 – Participa e é premiado em vários festivais estudantis, além de se apresentar em programas de TV como: “É tempo 13” (Décio Piccinini), da Bandeirantes; “Misturação” (Walter Silva), da Record e “Gente Jovem”(Fausto Canova), da TV Cultura;
1975 – Cursa a Escola de Sociologia e Política de São Paulo por apenas um ano (a faculdade foi parcialmente fechada pela ditadura);
1976 – Entra para a “Cooperativa Musical” (união de vários músicos e compositores independentes) realizando apresentações pelo circuito universitário. Esta união dura até 1979 encerrando com a temporada do show “Cá Estamos nós” no Teatro Ruth Escobar;
1977 – Cursa a Faculdade de Música da UNESP (Instituto de Artes do Planalto) – Educação Artística e Composição e Regência; – Presta concurso no Banco do Brasil e é aprovado, tendo novamente que abandonar a faculdade. Trabalha no Banco até 1991;
1979 – Participa do show “1º de Maio” em São Bernardo, em prol dos Metalúrgicos do ABC, com a presença do Ex-Presidente Lula, Djalma de Souza Bom, então metalúrgicos, e de mais de 5 mil pessoas, além das participações de Elis Regina, João Bosco, Fagner, Gonzaguinha e vários outros artistas;
1980 – Participa do show “Trindade” em apoio àquela comunidade de pescadores;
1981 – Lança o LP “Vozes da Cidade”, de forma independente, com músicas de sua autoria e que contou com as participações especiais de Dominguinhos e Lanny Gordin, além de músicos importantes como Bocato, Dudu Portes, Dalton de Luca, Marcelo Jaffé e Roberto Minczuk, entre outros, sendo bem aceito pela crítica e executado nas rádios alternativas; – Apresenta-se na Mostra dos Independentes no Teatro Pixinguinha e no Show pela reconstrução da UNE no teatro da GV;
1984 – Participa do “Circo Amarelo”, movimento cultural da Zona Norte, organizando, produzindo e apresentando vários espetáculos;
1986 – Diante das dificuldades no meio musical, começa a estudar e a produzir vídeos experimentais, documentários e de ficção;
1988 – Abre sua própria produtora “Bem te Video” e passa a produzir vídeos institucionais, comerciais de TV, rádio, e afins, sempre roteirizando e dirigindo;
1987/1995 – Produz e dirige vários vídeos-ficção como “Reflexão Nenhuma” de J.C.Cordeiro, baseado na música “Vítimas” (Paulo Barroso), “Infância In”, “Nuclécio, o subvivente do apocalipse” e “Aparências”, todos de sua autoria, além de “Vozes no Escuro” de J.C.Cordeiro, premiado no Festival do Centro Cultural como o melhor vídeo popular e a melhor atriz, Deise Capelozza;
1995 – Juntamente com as produções de vídeo volta a se apresentar musicalmente e a compor com maior intensidade;
1996 – Cria a banda “Badeatles” interpretando canções dos Beatles;
1997 – Produz o documentário “Mãos à Obra”, que, com matérias colhidas durante 10 anos, retrata o Movimento dos Sem Teto da Zona Norte, desde as primeiras reuniões em praça pública até a ocupação dos apartamentos, construídos em sistema de Mutirão. O documentário é exibido, com grande repercussão, no Congresso de Habitação da ONU, realizado em Istambul;
1998 – Volta a tocar profissionalmente, agora com o grupo “Onde Mora o Samba”, sob o nome de “Paulinho Paulista”, juntamente com: Cordeiro (Zeca Baiano) nos vocais, Luiz C. Afonso (Luis Luso) na percussão e Marcelo Pera (Marcelo Banderas) no pandeiro, retratando clássicos do samba;
1999 – Acompanha em alguns shows a cantora Deise Capelozza, e, também, juntamente com Luiz Carlos Afonso, na percussão, faz várias apresentações enaltecendo a obra de Tom Jobim;
2000 – Encerra as atividades de sua produtora de vídeo, para se dedicar exclusivamente à música e às produções musicais;
2001 – Lança o CD “Onde Mora o Samba” gravado ao vivo no Centro Cultural SP;
2002 – Dando início à uma nova parceria, compõe várias canções com o letrista e compositor Arnaldo Afonso;
2003 – Lança o CD “Lembrando Tom Jobim”, também gravado ao vivo no Centro Cultural SP;
2004 – Participa do grupo “Acorde no Choro” retratando clássicos do choro instrumental;
2005 – Lança o show “A Nova Maré”, somente com composições próprias e que servirão de base para a gravação de mais um CD autoral;
2006/2009 – Na medida em que tenta angariar fundos para a gravação deste CD autoral, que, na realidade, é um projeto de um álbum duplo intitulado “As Marés”, vai, aos poucos e com seus próprios recursos, colocando em prática a ideia de um estúdio de gravação profissional, agora em fase de finalização;
2010 – Com o estúdio em plena atividade (Peba na Pimenta Estúdio de Audio e Video), produz vários trabalhos musicais como CDs, trilhas sonoras, jingles, etc;
2012 – Juntamente com os trabalhos do estúdio, prepara a pré-produção do projeto “As Marés” e, em 08.08.12, lança a campanha de pré-venda do álbum duplo como forma de captação de recursos;
2013 – No dia 1º de maio começa a gravar o álbum duplo “As Marés”, com 28 músicas divididas em 2 CDs: Maré Brava e Maré Mansa;
2014 – Em 11/10/2014, finaliza o álbum, entrega os exemplares pré-vendidos e passa a vendê-lo pelas redes sociais, totalizando quase trezentas unidades distribuídas, entre vendas e cortesias para divulgação;
2015 – Produz o making of, o site próprio e o videoclipe da música de trabalho para divulgação, sendo que o lançamento oficial está previsto para outubro ou novembro.
2016 – Após o lançamento e divulgação do álbum “As Marés”, já tem a idéia de sua continuidade com a produção de outro álbum duplo, completando o projeto de uma tetralogia “As Marés”, com os CD’s “Maré Baixa” e “Maré Alta”.